Algumas pessoas gostam da poupança. Mas como já expliquei várias vezes, ela não serve para nada.
O motivo principal é que, além dela render quase nada pro investidor, a inflação fica com 90% dos lucros. Ou seja, uma perda de tempo.
Mas em 2002 o Tesouro Nacional lançou o Tesouro Direto. Com ele, o investidor consegue até 60% mais lucros do que na poupança mantendo uma segurança semelhante. O ponto negativo é a falta de liquidez.
Enquanto numa caderneta de poupança você pode sacar o seu dinheiro a qualquer hora do dia, todos os dias. No Tesouro Direto você só pode resgatar os seus investimentos nas quartas-feiras. O que é ruim para emergências (para elas existe a poupança) mas irrelevante para investidores reais.
Mesmo assim muitas viúvas das cadernetas de poupança decidiram migrar para o Tesouro Direto esperando receber retornos menos ridículos por suas aplicações.
Porém o plano dessas pessoas é passar 100% da poupança para o Tesouro Direto e isso, apesar de ser melhor do que a poupança, ainda não é uma solução ideal.
Apesar de que no Tesouro Direto o investidor pode ganhar muito mais dinheiro, ele nunca ganhará muuuuuuuuuito mais dinheiro.
Para isso ele precisaria obrigatoriamente procurar outros tipos de investimentos, mais arriscados. E as pessoas que sempre ficaram com a poupança temem até a palavra “risco”.
Mas se estão dispostas a sair da poupança para ir pro Tesouro Direto, porque não dar alguns passos além?
Minha sugestão é: sim, invista dinheiro no Tesouro Direto, quem sabe uns 60% nele. Mas também deixe uns 20% em outros títulos de renda fixa como em CDB’s ou fundos de renda fixa. E aí, sobram 20%. E o que um investidor conservador deve fazer com esses 20%?
Investir na bolsa de valores é claro!
Tudo bem que comprar ações logo no começo pode parecer assustador. Mas você não precisa fazer isso, basta deixar o trabalho para outra pessoa. Ou seja, abra uma conta em um fundo de ações como o da Geração Futuro e não perca mais a cabeça pensando nisso.
É provável que esses 20% rendam bem mais do que os outros 80% e mesmo se acontecer algo com esses 20%, você ainda tem os outros 80% para te salvar.
Ou seja, você estará sendo conservador e arriscado ao mesmo tempo. Se tudo der certo você ficará rico e se der tudo errado você ainda manterá a maior parte do seu dinheiro intacto.
Então a resposta para a pergunta do título é: “tanto faz”.
Apenas pense no que eu te disse agora e decida o que fazer. A decisão final é sua e se você realmente fizer isso, terá sido uma ótima decisão.
Bons resultados em seus investimentos!