É verdade, o investidor agressivo é aquele que mais aceita os riscos, mas esses riscos são sempre calculados.

Como o objetivo é maximizar os lucros, as aplicações são analisadas cuidadosamente antes de serem levadas a diante pois existe dinheiro em jogo.

Legal, mas quais aplicações são essas que compensam os riscos rendendo muito mais do que os já conhecidos títulos de renda fixa e CDB’s?

Simplesmente as mais interessantes ações da bolsa de valores:

As small e mid caps, ações de empresas com grande potencial de crescimento.

O interessante é que como essas ações são a maioria na bolsa, é possivel aplicar em ações de empresas do setor de commodities, nas elétricas, companhias que produzem alimentos, mantém rodovias, fazem coisas que você não entenderia mesmo se te explicassem e várias outras coisas.

Pequenas ou grandes, qualquer empresa com bons fundamentos é um investimento em potencial para um investidor agressivo e competente.

Porém, existe também o lado conservador. Afinal, é sempre bom manter algumas poucas aplicações seguras caso algo aconteça com as mais perigosas. Só porque um investidor é agressivo, não significa que ele deva aplicar todo o seu dinheiro em ações.

E por isso, se você quiser investir assim, saiba que é bacana colocar um pouquinho de dinheiro nas aplicações que “não são levadas muito à sério”, como os títulos públicos, fundos de renda fixa, CDBs e etc.

Agora chega de teoria, vamos à parte prática!

Se você acha que está pronto para investir de forma mais arrojada, tem o preparo psicológico e é claro, o conhecimento necessário, tente montar uma carteira de investimentos na seguinte proporção:

  • 70% – Ações variadas de empresas com grande potencial de crescimento ou fundos de ações mid ou small caps (podem ser ETF’s também)
  • 20% – Títulos públicos do Tesouro Direto (LTN’s de preferência)
  • 10% – Caderneta de poupança ou alguma aplicação de extrema liquidez, apenas para emergências.

É claro, sinta-se livre para fazer mudanças leves nessas proporções. Como o dinheiro é seu, e é você quem precisará viver com os resultados, a palavra final é sempre a sua.

Agora, entenda bem que um investidor agressivo não pode dar bobeira em nenhum momento! Se o risco for grande demais, então talvez seja melhor ficar longe da aplicação. Arrisque apenas no que vale a pena!

A regra de ouro para se dar bem nesses casos é simples: use o seu bom senso. Enquanto ele estiver afiado, você estará seguro e investindo de forma rentável e responsável.

Bons investimentos!

3 Comments

  1. Franklin Cruz 29 de maio de 2012at13:43

    Muito legal o texto e sua proposta de divisao do capital. Dependendo da idade da pessoa, o melhor seria diminuir a % de investimento em renda variável e aumentar na renda fixa né isso ?

  2. Franklin Cruz 29 de maio de 2012at13:50

    no caso da pessoa ter uma idade mais avançada eu quis dizer.

    1. Hugo Teixeira 31 de maio de 2012at15:29

      Oi Franklin,

      Depende muito.

      Se você é jovem, não tem problema arriscar porque quando não se tem muito, o objetivo é conseguir muito e para isso, é preciso arriscar.

      Quem tem um pouco mais ou está num nível bom pode sim ser mais “conservador”.

      Só que isso não dura muito porque se você estiver aposentado ou perto disso, aí não faz sentido economizar muito já que em alguns anos ou poucas décadas já não estará mais aqui, então aí pode simplesmente esquecer tudo e investir, sem correr o risco de ficar sem dinheiro na hora da morte, obviamente.

      Mas um adulto poderia sim diminuir a % em RV em relação a quando era jovem, só para conservar o que já conquistou. 🙂

      Abraço,

      Hugo