Muitos investidores conhecem o famoso termo “buy and hold”.

Ou seja, você compra as ações como se estivesse casando, para o longo prazo.

E aí, todos os meses você compra ainda mais ações, sempre das mesmas.

Mas e daí? Será que investir dessa forma para sempre é uma boa idéia? E mais importante, será que é seguro para o investidor?

A resposta é: pode ser, mais é preciso tomar cuidado.

Um investidor que compra as ações mais depois não faz mais nada, está se pondo em risco.

A idéia é simples, se você investe em alguma coisa, algum motivo para esse investimento ter sido feito deve existir. Mas e se do nada esse motivo deixar de existir?

Vai que você comprou as ações porque um produto revolucionário estava para ser lançado, mas e se esse produto for um fracasso e os lucros da empresa forem ruins? Será que ainda valerá a pena manter essas ações para o longo prazo?

Acho que não.

O problema que eu percebo é que quando alguém investe, esse alguém passa a acreditar que tudo dará certo, não importa o que ele pense ou faça.

E isso é mentira, é errado.

Se o investidor aplicou uma boa parte do seu dinheiro em um investimento, ele tem a obrigação de prestar atenção nesse investimento.

Quando um investidor aplica na soja, ele precisa ficar de olho na soja, nos relatórios de safras e tudo mais. Ele não pode apenas esquecer que ela existe e torcer para que fique milionário depois de alguns anos, ele precisa prestar atenção para o caso de precisar fazer alguma coisa caso o investimento não funcione.

A mesma coisa acontece com as ações da Bovespa. Se ações representam uma empresa, você precisa ficar em cima dela, saber como estão as coisas e tomar suas precauções.

Só porque alguns compram ações como se estivessem casando com elas, não significa que de vez em quando algum “divórcio” não deve ser feito. É o seu dinheiro e se as coisas mudarem, você precisa esquecer o longo prazo porque não existirá longo prazo se as coisas explodirem no curto.

Invista pensando no futuro mas com os olhos no presente.