Caro leitor,


O mais triste do mundo dos investimentos é que as pessoas correm atrás de ações e fundos imobiliários quando eles estão caros.

Eles ficam impressionados com gráficos que não param de subir e acreditam que aquilo vai continuar para sempre.

O irônico da situação é que nesses momentos frequentemente os ativos em si estão pouco atraentes…

Pagando dividendos pequenos.

Com maior risco de uma grande correção.

E o único atrativo é um gráfico que mostra que você teria ganho uma porrada de dinheiro SE tivesse investido em tal momento do passado.

Um momento em que tudo estava barato, mas em que ninguém queria comprar.

Um momento tal como o que estamos vendo hoje no mercado de fundos imobiliários. Algo totalmente absurdo e fora da realidade.

Enquanto investidores correm para CDB’s que pagam 14% a.a. (sem deduzir os impostos), é possível encontrar FII’s pagando 16.89% a.a. (livre de impostos).

Enquanto o iniciante pula para o Tesouro IPCA que taxa inflação como se fosse lucro, existem FII’s até 33% abaixo do seu valor patrimonial.

Quando parece que algo parece ser bom demais para ser verdade, lá vem outra oportunidade com preço fantástico.

Mas há um porém.

O porém é que isso é temporário.

O mercado se move rápido e preços baixos nunco ficam baixos por muito tempo.

Pois logo o mercado começa a perceber o quão atraentes são as oportunidades.

Logo elas começam a diminuir, primeiro aos pouquinhos, depois rapidamente.

Logo os preços dos FII’s sobem demais e daí todos que compraram na hora certa começam a pensar em vender.

É nesse momento, quando o gráfico parece não cair nunca, que o investidor comum toma a coragem de investir.

Mas aí já é tarde demais.

O perigo é maior.

E a chance de sucesso é muito menor.

Mas é assim que o mercado funciona: alguns compram barato e vendem caro e outros compram caro e vendem barato.

Eu sei de qual lado eu estou.

E você?

Atenciosamente,

Hugo Teixeira

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